ELEMENTOTERAPIA

A Elementoterapia - A Terapia dos Elementais

A origem da Elementoterapia remonta aos tempos remotos que se confunde com as origens da humanidade e se perde na poeira dos milênios. Conhecida e praticada por todos os povos antigos e ainda hoje utilizada amplamente pelos Xamãs e Curandeiros da Floresta.

O Médico da Floresta, ou Terapeuta, trabalha em cooperação com os Espíritos da Natureza, chamados Elementais, tais como os Silfos, as Salamandras, as Fadas, as Ninfas, os Gnomos, os Elfos, as Ondinas e etc...

A Missão destes  Sagrados Seres Elementais manter a conexão, harmonia e equilíbrio entre todas as Formas de Vida com as Leis da Mãe Natureza.

Philipus Teophrastus (Paracelso), Médico e Cientista Suíço (1493 – 1543), considerado o Precursor da Homeopatia Moderna, fez profundos estudos com os Elementais da Natureza. Foi daí que nasceu o termo “Elementoterapia”.

Tenho em minha biblioteca dois livros maravilhosos de Paracelso: “Botânica Oculta” e “A Chave da Alquimia”.

Na época de Paracelso, esta prática médica se tornou muito popular, mas logo no Século seguinte começou a cair no esquecimento em virtude do desenvolvimento da Ciência Galênica. Destarte, com o “Despertar Ecológico” do Século XX vem sendo resgatada a prática da Elementoterapia. Vale, no entanto, lembrar, que os Xamãs e Médicos Tribais nunca a esqueceram.

Os modernos Terapeutas Holísticos utilizam a Elementoterapia associada com produtos fitoterápicos, exercícios respiratórios, meditação e recitação de mantras curativos.

O Terapeuta, através da Elementoterapia, trata de fazer uma Reconexão do Homem com sua Natureza Divina e todas as Formas de Vida do Planeta e do Universo. Trata de um verdadeiro Despertar da Consciência e de todas as suas potencialidades adormecidas.

"O Que está Dentro é igual ao que está por Fora e o que está acima é como o que está abaixo".

Este conhecido axioma demonstra com clareza a Filosofia Espiritual intrínseca na prática da Elementoterapia. São maravilhosos e terrivelmente Divinos os Poderes curativos dos demais Seres da Mãe Natureza.

Jamais podemos nos esquecer este potencial Natural e Divino. Ao contrário, devemos estudá-lo exaustivamente. Assim, quiçá, possamos lograr a lembrança Cósmica de que não estamos sozinhos neste Planeta e tenhamos consciência de nosso Vínculo Invisível e Divino com o Eterno Criador e com a Mãe Natureza. É maravilhoso e gratificante saber que o Eterno e Invisível Criador, não tem morfologia em comum com nenhum Ser Criado e nem tão pouco forma antropomórfica, mas se manifesta a nós através da Mãe Natureza. Lembre-se de como o Eterno se manifestou à Moshê (Moisés) na Sarça Ardente (Árvore de Acácia Nilótica). Veja Shemot (Êxodo) 3:2-6.

A Elementoterapia é, pois, a “Arte Régia” da Mãe Natureza. Através dela o Xamã trabalha com as Criaturas Elementais da Natureza.

Paracelso denominava aos Elementais dos Bosques e Florestas de “Silvestres” e aos das plantas aquáticas de “ninfas”.

Existem dados da ciência moderna com testemunhos atestando que as plantas têm alma, sensibilidade e Vida como os seres humanos. Parece uma coisa insana, cientistas precisarem fazer análises para comprovar que os vegetais têm Vida! Isto as Tribos Indígenas e todos os povos nativos, Xamãs, Curandeiros e Sacerdotes o sabem há dezenas de milhares de anos.

Vale lembrar que eminentes homens pensantes da atualidade e do passado, como Darwin, Demócrito, Anaxágoras, Empédocles e outros, afirmavam que as plantas possuem alma. Todos os seres, vegetais, animais e também os minerais, TODOS, têm Vida. São Seres Vivos.

Vrolik, Hedwig, Bonnet, Ludwig, F. Ed. Smith, afirmam que as plantas têm sensações e conhecem a felicidade. O Sábio Teodoro Fechner assevera em sua obra “Nanna Oder Uber Das Lenleben der Pflansen” as plantas têm alma.

Em um E-Mail que recebi do Pajé Apohára, do Paraguay (chamanapohara@yahoo.com.pe), diz estas e outras coisas, informações recebidas de Xamãs do Peru e da Colômbia.

A Sanguinária fica alegre e move seus ramos ao se aproximar o Sábio que sabe amá-la. A Dormideira recolhe sua folhas e adormece muitas vezes, antes que o médico Xamã lhe chegue a tocá-la.

O Espírito Elemental da planta se alegra quando a amamos, e se enche de tristeza e dor quando a ferimos.

O organismo físico dos Elementais da Natureza é análogo ao humano.

A respiração das plantas se realiza por meio das traquéias de Malphigi, compostas de uma cinta celular desenvolvida em espiral, dotada de contração e expansão.

Experimentos científicos de Calandrini, Duhamel e Papin, demonstram que o ar é o único fundamento da vida vegetal. Bertholon sustenta que o ar exerce sobre a seiva vegetal uma ação idêntica à exercida sobre o nosso sangue.

Mohl, Garren, Ingenhus, Hales e Teodoro de Saussere, provam através de seus experimentos, científicamente, que o lado inferior das folhas está cheio de pequenas bocas estomáquicas, órgãos de dita respiração.

As plantas inalam anidrido carbônico e exalam oxigênio. Suas raízes lhes serve de estômago, e com seu sêmen emulsionam os Elementais da Terra transformando-os em Arcanos Inefáveis de Substância Divina.

Esses “Arcanos” são os instrumentos que utilizam os Elementais das plantas para curar o enfermo. Mas isto só ocorre quando o Médico Xamã possui os requisitos necessários, a saber: Amor ao Eterno e ao próximo, Ritual perfeito e diagnóstico exato.

A Elementoterapia, ensina o Xamã a manipular os Elementos vegetais. A Elementoterapia, é a Sabedoria que permite ao Xamã manejar a Vida.

Nós, Curandeiros e Sacerdotes da Mãe Natureza, chamamos a esta arcaica Sabedoria médica de Elementoterapia.

É esta uma das partes mais importantes do Saber Xamânico. Tais Médicos são chamados “Espirituais”, porque trabalham com as Fôrças Espirituais da Floresta e da Mãe Natureza.

Franz Hartman, eminente médico alemão que estudou a fundo a Sabedoria dos Xamãs Incas disse: “O verdadeiro médico não é um produto das escolas científicas, ele chegou a sê-lo por meio da Luz e da própria Sabedoria Divina”. Cada Elemental da Natureza representa determinados poderes da Pachamama. Somente pode realmente ser Mago, Xamã e Médico quem sabe manipular as Forças da Natureza contidos em cada erva, em cada raiz e em cada árvore.

A força do pensamento é de suma importância.

Tudo é Uno na Criação, e toda intenção que se queira tornar manifesta, necessita de um instrumento físico que sirva de roupagem ou veículo à idéia: este instrumento é o vegetal que lhe corresponde. Só é Xamã ou Médico aquele que sabe manejar com os Elementais da Mãe Natureza.

O uso do magnetismo animal; a transmissão da Vida; a parentesia vegetal e outras práticas análogas, expostas sabiamente por Paracelso e Cornélio Agripa, somente são possíveis para o Médico Xamã que sabe manipular as criaturas Elementais das plantas.

Toda onda ou freqüência mental tem seu expoente em uma planta, e para que as vibrações mentais se cristalizem importa que sejam revestidas com os poderes da planta que lhe corresponde.

A Elementoterapia e a Vitalidade

A antiga medicina Ayurvédica, partia de 3 energias sutis ou humores (em Sânscrito Tridosha) que não são visíveis, porém cujos efeitos podem ser percebidos física e psicologicamente no homem: Hin (compaixão), Shin (espírito) e Do (Caminho). Por sua vez, as técnicas acupuntoristas e bioenergéticas integram o homem como um complexo sistema de redes e canais energéticos pelos quais flui KI, a energia vital. Baseados em princípios taoístas, o Sábios Chineses asseguram que a saúde é equilíbrio (ordem) e a enfermidade, a falta de equilíbrio (desordem) na energia vital. A medicina chinesa, então, procura harmonizar e equilibrar o fluxo desta energia, para recuperar a saúde.

Em comparação, podemos dizer, que estes princípios eram perfeitamente conhecidos pelos antigos Xamãs. Eles sabiam que o curandeiro, Xamã ou Sacerdote, é um mediador entre o Poder Supremo (o Espírito) e o paciente e que o canal de comunicação é estabelecido pelo Elemental da planta e o mesmo é que autoriza ou não a cura de acordo com os méritos e a Lei.

Na Elementoterapia, também se busca o equilíbrio das energias, com a diferença de que há um fator coadjuvante e poderoso: o espírito que anima a todo vegetal e que confere uma determinada vibração energética, que o Mago ou Xamã, deve aprender a conhecer e saber utilizar para realizar a cura.  Mas nada disso é compreendido pela falsa ciência materialista que reduz tudo à mera percepção sensorial. Por isso a medicina está órfã, pois carece de vitalidade. Bem disse Samael Aun Weor: “não se pode ser um médico sem ser um mago; nem tão pouco ser um mago sem ser um médico”.

A medicina oficial dita ortodoxa somente vê o homem como um complexo sistema fisiológico e funcional. O Xamã curandeiro, estuda o homem como um todo dentro de um paradigma holístico dotado de corpo e alma e integrado a todos os seres. É evidente que a enfermidade é uma manifestação física de uma causa gerada nos corpos internos e de um desequilíbrio psíquico – portanto, energético – que obedece as Leis de causa e efeito, de karma e dharma. Por isto, o Médico-Xamã que trabalha com o apoio dos Grandes Mestres Ascencionados pede licença perante os Tribunais da Lei e se submete ao veredito, antes de curar um paciente. A terapêutica Xamânica é mística, simbólica e alquimista.

A Medicina da Nova Era

Os Xamãs foram os pioneiros da ecologia e a Medicina Natural, quando a humanidade ainda estava em seus primórdios. Hoje seus conhecimentos são de capital importância para a sobrevivência da Terra e seus habitantes e temos o dever de recuperá-los e pô-los em prática. Na América Latina existem majestosos Templos da Mãe Natureza e estes são Templos Sagrados do Raio Maya onde vivem Mestres da Luz, dispostos a entregar sua Sabedoria àquele que com coração sincero, queiram aprender deles. São muitas as pessoas que pertencem ao Raio Índio – mesmo que tenham corpos de brancos – e por isso o renascer espiritual da humanidade deve acontecer na América Latina. Aí se encontram os Guerreiros da Nova Era de Aquário.

Lamentavelmente nos temos distanciado totalmente da Mãe Terra, porém precisamos volver à ela. Uma mãe nunca esquece seus filhos. Está escrito que os Templos da Natureza volverá seus filhos quando eles deixarem a vida urbana e retornarem ao seio da Bendita Mãe Terra. Ela lhes dará Luz, abrigo e Sabedoria e os homens aprenderão a render culto ao Pai Criador e a venerar à Mãe Natureza em seus Santuários na Floresta, em uma sublime Mística Cósmica que formará os alicerces de uma Nova Era de Luz.

Os Espíritos Elementais, presentes nas profundezas da Selva, lançam este chamado como um relâmpago forte, anunciando o despertar do Raio Índio para a Nova Era.